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Projeto voluntário de Cláudio Joaquim dos Santos Braga.
Urbano Duarte - O Escravocrata Imagem em formato de círculo com a bandeira do Brasil, no site é utilizada para escolhe o idioma Português



Clique para abrir... 686O-Escravocrata.pdf.


(1855-1902)


Urbano Duarte de Oliveira, jornalista, cronista, humorista e teatrólogo, nasceu em Lençóis, BA, em 31 de dezembro de 1855, e faleceu no Rio de Janeiro em 10 de fevereiro de 1902.

Veio para o Rio de Janeiro, onde assentou praça em 21 de março de 1874. Completou o curso de artilharia na Escola Militar, chegando ao posto de major em 1893. Foi preparador do gabinete de química da Escola Superior de Guerra. Cultivou desde cedo as letras e a vida literária, participando do grupo boêmio de Olavo Bilac. Durante mais de 20 anos colaborou em órgãos da imprensa: Gazeta Literária, O Paiz, Revista Musical e de Belas Artes (semanário fluminense), Correio do Povo (com Alcindo Guanabara, Artur Azevedo e Alfredo Madureira), Gazetinha e Jornal do Commercio, onde mantinha a seção “Sem rumo . Como fundador da Cadeira nº 12, vinculou desde o início a Academia Brasileira de Letras ao Jornal do Commercio, que passou a noticiar os eventos importantes da instituição e a publicar todos os discursos proferidos em suas sessões solenes.

Urbano Duarte é o autor da célebre frase “Romancista ao Norte! , título do artigo com que saudou o romance O mulato, de Aluísio Azevedo, frase cuja autoria foi depois atribuída a Alceu Amoroso Lima anunciando a publicação de A bagaceira, de José Américo de Almeida. Destacou-se como um dos maiores cronistas humorísticos na imprensa do Rio de Janeiro e também no teatro.



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