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Projeto voluntário de Cláudio Joaquim dos Santos Braga.
José de Alencar - Ao Correr da Pena Imagem em formato de círculo com a bandeira do Brasil, no site é utilizada para escolhe o idioma Português



Clique para abrir... 226Ao-Correr-da-Pena.pdf.


(1829-1877)


José Martiniano de Alencar (1829-1877), político, jornalista, advogado e escritor brasileiro. Foi o maior representante da corrente literária indianista. Cearense, com parte da adolescência vivida na Bahia, José de Alencar formou-se em direito e foi jornalista no Rio de Janeiro. Vaidoso e sentimental, iniciou sua carreira literária em 1857, com a publicação de O guarani, lançado como folhetim e que alcançou enorme sucesso, o que lhe rendeu fama súbita. Sua obra costuma ser dividida em três etapas: 1) Romances urbanos: Cinco minutos (1860), A viuvinha (1860), Lucíola (1862), Diva (1864), A pata da gazela (1870), Sonhos d’ouro (172, Senhora (1875) e Encarnação (1877). 2) Romances históricos: O Guarani (1870), Iracema (1875), As Minas de prata (1865), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873) e Ubirajara (1874). 3) Romances regionalistas: O gaúcho (1870), O tronco do Ipê (1871), Til (1872), O sertanejo (1876). José de Alencar criou uma literatura nacionalista onde se evidencia uma maneira de sentir e pensar tipicamente brasileiras. Suas obras são especialmente bem sucedidas quando o autor transporta a tradição indígena para a ficção. Tão grande foi a preocupação de José de Alencar em retratar sua terra e seu povo que muitas das páginas de seus romances relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados pessoalmente por ele, com o intuito de, cada vez mais, “abrasileirar” seus textos. Ao lado da literatura, José de Alencar foi um político atuante — chegou a ocupar o cargo de ministro da Justiça do gabinete do visconde de Itaboraí — e foi um prestigiado deputado do Partido Conservador por quatro legislaturas. Todas as reformas pelas quais lutou propunham a manutenção do regime monárquico (ver Monarquia) e da escravatura (ver Escravidão). Famoso a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como “o chefe da literatura nacional”, José de Alencar morreu aos 48 anos, no Rio de Janeiro, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.



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