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(1832-1912)
Em 1850 mudou-se para a cidade de São Paulo, iniciando a sua vida profissional como tipógrafo e revisor. Preparando-se para cursar Direito, foi forçado a abandonar os estudos por falta de recursos. Nesta fase, colaborou no jornal Acaiaba (1851), quando adotou o nome Bocaiúva (espécie brasileira de coqueiro), para afirmar o seu nativismo (à época grafava-se Bocayuva). Seu nome de batismo era Quintino Antônio Ferreira de Sousa.
Defensor ardoroso das idéias republicanas, de volta ao Rio de Janeiro trabalhou no jornal Correio Mercantil (1854) e no Diário do Rio de Janeiro (1860-1864), vindo a ser um dos redatores do Manifesto Republicano, que veio a público em 3 de Dezembro de 1870, na primeira edição do A República, e em cujas páginas escreveu até ao seu encerramento, em 1874. Colaborou ainda em O Globo (1874-1883), tendo, a partir de 1883, ingressado em O Paiz.
Maçom, era contrário às idéias positivistas. Polemista de discurso agressivo e lógico, no Congresso Republicano (São Paulo, Maio de 1889) prevaleceu a sua tese de uma campanha doutrinária pela imprensa para o advento gradual da República.
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